Infelizmente a maioria das pessoas só aprende algumas coisas importantes tarde na vida. Eu sou uma dessas pessoas, em especial no que se refere à tomada de decisões.
Muito cedo eu tive muita responsabilidade. Com 23 anos eu já tinha uma construtora que rapidamente conseguiu se destacar e ter dezenas de obras ao mesmo tempo e muitos funcionários. O pior é que eu não tinha ninguém para me orientar, fora o meu bom senso e as trocas de ideias com meu sócio, que também era recém-formado e não tinha maiores experiências de vida.
Apesar de eu saber que no final das contas a minha tarefa principal era tomar decisões, eu tinha muita dificuldade. Uma das dificuldades era a insegurança perante situações que eu nunca tinha vivido e, por mais que eu sempre tivesse sido um leitor voraz e tenha me formado em Administração de empresas, todos sabemos que na prática a teoria é bem diferente.
Outro problema era a minha mania de avaliar em detalhe toda questão, pensando em todas as repercussões, pontos positivos e pontos negativos. Não que isso não seja importante, mas eu procurava com isso evitar demasiadamente decisões equivocadas, o que levava a uma paralisia na tomada de decisões.
Também não ajudava muito o fato de eu não acreditar em intuição e subconsciente e valorizar demais o lado racional e frio do processo decisório.
Com o passar dos anos, e após 26 anos atuando como empresário e líder institucional, eu comecei a ficar mais seguro e ser capaz de tomar decisões melhores e com muito mais tranquilidade e segurança do que antes, apesar de ainda estar muito longe da perfeição.
Assim, o objetivo desse texto é dividir com vocês os meus aprendizados. Na primeira parte, eu faço algumas considerações sobre o processo de tomada de decisões, enquanto no segundo eu abordo as técnicas específicas para lhe ajudar a melhor seu processo decisório. Boa parte delas eu uso no meu dia-a-dia e têm me ajudado muito a evoluir de alguém indeciso e inseguro na hora de tomar decisões para alguém que hoje se sente muito mais à vontade.
Considerações
• Como falei acima, eu não acreditava no papel do subconsciente e do instinto na tomada de decisão. Hoje não tomo nenhuma decisão que vá contra o meu instinto. Todas as vezes que tomei decisão contrária ao instinto eu me dei mal. Afinal o instinto nada mais é do que nossa experiência de vida nos dizendo o que fazer sem explicar porque está nos mandando fazer aquilo.
• Tem pessoas que preferem tomar decisões rápidas, enquanto outras gostam mais de deliberar com calma e avaliar todos os cenários. Eu faço parte da segunda turma. O desafio aqui é não ultrapassar a barreira entre deliberação cuidadosa e procrastinação. Eu antes procrastinava, mas hoje raramente faço, e quando percebo que estou procrastinando eu me imponho um limite de tempo para tomar a decisão, tipo hoje ou esta semana. No fundo não existe um modelo melhor. Quem toma decisão rápida vai errar muito, mas faz as coisas acontecerem mais rápido. Quem demora mais para decidir, tende a errar menos, mas pode atrapalhar o andamento das coisas. Mas cada um precisa entender sua vocação e tomar as precauções para evitar excessos.
• Até hoje eu nunca vi alguém tomar uma decisão achando que é a pior. Todos nós nos esforçamos para tomar as decisões corretas. Ninguém acorda de manhã e diz “Hoje eu vou tomar decisões erradas”, porém isso acontece com frequência. Fique com a consciência tranquila e não se arrependa das decisões tomadas. Você as tomou achando que eram as corretas e melhores dentro das informações que você tinha à mão e do seu estado de espírito no momento. Não gaste um segundo do seu tempo se arrependendo.
• Se errou, não há problema, desde que você aprenda com esse erro. Se for possível consertá-lo, conserte-o o quanto antes, mas só não caia no erro de ficar apenas se lamentando e sem tirar lições para o futuro. Uma coisa que eu faço e que me ajuda muito é um “Diário de com erros e lições aprendidas”, onde anoto no bloco de notas do celular os erros que cometo para me lembrar de não voltar a repeti-los.
• Outra “arma atômica” que uso contra arrependimentos é dar de ombros e dizer “E daí?”. No final das contas, mais de 90% das coisas são besteira, bobagens que não irão gerar maiores repercussões em nosso futuro. Não somos nada no grande esquema das coisas e mesmo os erros que afetarão nossas vidas eu encaro numa boa porque entendo que eles nos tornaram quem somos hoje. Além disso, um erro hoje pode nos levar para um futuro cheio de coisas boas.
• Algumas decisões são fáceis de tomar, mas outras são muito difíceis, sem todas as informações disponíveis e cercadas de grande insegurança. Não tem como querer acertar sempre nessas situações. Por definição você vai errar muitas vezes nas tomadas de decisões ao longo de sua vida. Isso deve ser o normal e o que você deve esperar e não acertar sempre. A maioria das decisões difíceis não são óbvias e não tem certo e errado.
• Ao tomar decisões importantes, tente fazer com que elas não lhe tirem do jogo. O importante é continuar no jogo, mesmo que você tome um gol. Você precisa evitar ser expulso ou sair contundido, mas enquanto estiver no jogo tem chance de reverter o placar.
• Todo mundo nos aconselha a tomar decisões racionais. Mas se fosse fácil, todos nós seguiríamos essa máxima. O problema é que não é assim que os seres humanos funcionam. Quando estamos calmos, nós concordamos com essa afirmação, mas não é nesses momentos que tomamos decisões emocionais, mas quando somos agredidos, insultados, esnobados, ridicularizados, quando estamos com raiva, tristes ou desanimados. Ter consciência que vai tomar uma má decisão se agir emocionalmente é muito importante e pode ajudar no momento crucial, desde que você não perca o controle, pois aí não tem jeito. Algumas técnicas que podem ser utilizadas são suspender a reunião, dormir com o problema e tomar a decisão depois. Se conseguir raciocinar, faça isso. Uma técnica que eu adoro usar é me perguntar porque eu estou fazendo algo que me faz mal. Isso já me ajudou a parar de beber álcool e refrigerante e de comer pão, por exemplo, bem como parar de digitar ao dirigir.
• Eu aprendi que existe uma diferença entre tomar decisões operacionais e decisões estratégicas. Eu, por exemplo, sou horrível para tomar decisões operacionais, que precisam ser rápidas e nas quais a pessoa precisa ter grande domínio do assunto técnico em questão. Já a minha esposa é perfeita para isso. Ela geriu nosso resort e era imbatível. Enquanto eu ruminava um assunto, era claro para era como agir. Por outro lado, quando a decisão tem a ver com o mundo das idéias, probabilidades, ação e reação, ligação entre conceitos distintos e futuro, eu me saio muito melhor. O processo é muito parecido com jogar xadrez, onde precisamos prever as reações do oponente e as nossas a elas e aí por diante.
• Muita gente passa muito tempo se preocupando sobre um assunto, acreditando que ao se preocupar está sendo responsável. O problema é que se a preocupação não for focada em ação e na solução, ela será apenas um pântano onde você está se atolando.
• “Nos arrependemos do que não fazemos”. Apesar de ter crescido ouvindo esse ditado, somente muito tarde entendi o quanto ele é verdadeiro. Saber disso ajuda muito a tomar algumas decisões, especialmente as mais importantes, as decisões de vida. Ou seja, entre fazer e não fazer, faça.
• É importante você ouvir conselhos e opiniões de outras pessoas, mas no final você é que tem que tomar a decisão. Não deixe ninguém decidir por você.
• Tome muito cuidado com seu ego e com o “Wishful thinking”, quando queremos a todo custo que algo aconteça. Seu ego é seu pior inimigo e geralmente leva você para a decisão errada. O melhor para você muitas vezes não é o melhor para o seu ego.
• Tente perceber quando você está tomando uma decisão racional ou quando você está apenas racionalizando uma decisão tomada para justifica-la. A linha é tênue, mas ficar atento ajuda.
• Uma regra de outro para a tomada de decisões é que quando as prioridades são claras, as decisões são fáceis. Estabeleça seu objetivo ao tomar a decisão e quais são as suas prioridades, especialmente as prioridades de vida, pessoais. Tudo deriva daí.
• Pense ou aja. Não perca tempo pensando em agir.
• Evite o perfeccionismo. Eu tinha essa mania e felizmente deixei de lado. Como diz o ditado: “Melhor o feito do que o bem-feito. ”
• Na mesma linha, não deixe a análise se tornar paralisia. Isso aconteceu muito comigo no passado. Eu justificava a demora em tomar a decisão afirmando para mim mesmo que eu estava analisando todos os ângulos.
• Nada é mais paralisante do que o “E se? ”: e se acontecer isso, e se acontecer aquilo... O “E se? ” é um problema sério que nos paralisa. Eu mando o “E se? ” às favas, que se dane, e me pergunto ao contrário: e se não acontecer isso, e se não acontecer aquilo.... Não está escrito em lugar nenhum o que vai acontecer. O que ajuda nesse caso é avaliar a probabilidade de isso acontecer, o que pode ser feito para evitar e, principalmente, estar preparado para o caso de acontecer.
• Nunca, nunca se arrependa de uma decisão tomada. Quanto a isso, eu falo de cátedra, pois não me recordo de ter me arrependido de alguma decisão e ficar me lamentando. Isso já veio em mim, foi instalado na fábrica e fico muito agradecido por ser assim, pois vejo como o arrependimento massacra as pessoas e prende elas no passado.
• Fique atento à sua zona de conforto, pois muitas vezes tomamos uma decisão apenas para nos manter nela. Crescimento pede alguma dor e capacidade de lidar com a incerteza e insegurança e muita gente acaba decidindo por caminhos que não incluem incerteza, insegurança e dor. Naquele momento pode ser o melhor para você, mas no longo prazo é uma péssima decisão. Sempre que alguma oportunidade apareça e você não esteja certo de que vai dar conta, agarre-a. Force o seu crescimento. É dessas conquistas que vem o melhor de nossas vidas.
• Todo mundo fala que após tomar uma decisão, não se deve olhar para trás e apenas colocá-la em prática, sem ficar se perguntando se foi a decisão correta. Infelizmente eu não consigo cumprir essa regra. Mesmo após tomar uma decisão eu fico aberto à possibilidade de revisá-la. Isso faz com que eu mude muito de opinião e confunda os meus colaboradores. De um lado, eu fico pronto para ajustar à realidade caso apareça algum elemento ou informação nova, sem me comprometer com erros. Mas por outro lado, entendo que prejudica muito o clima organizacional. Preferiria não ser assim e estou conscientemente tentado melhorar. Vamos ver o que o futuro dirá sobre isso.
• Muita gente prefere o conforto e a certeza sobre a felicidade. Não comprometa a possibilidade de ser feliz, que muitas vezes vem acompanhada de incerteza. O medo de mudar faz a gente ficar preso em situações que nos tornam infelizes, como um emprego ruim ou um relacionamento abusivo.
• Com frequência passamos muito tempo pensando demais em pequenas decisões enquanto gastamos pouco tempo pensando em grandes decisões. Focamos em pequenas decisões, muitas de caráter rotineiro e operacional, que poderiam ser tomadas por outras pessoas, e gastamos pouca energia em refletir sobre as grandes decisões. Escape da correria do dia-a-dia e separe um tema para pensar sobre as grandes decisões. Esse deve ser seu foco maior.
• Quando vamos tomar decisões, tentamos seguir um caminho onde sofreremos menos, mesmo que esse não seja o melhor caminho à longo prazo. Uma coisa que não nos damos conta é que nós aguentamos muito mais do que acreditamos. Fugir de situações difíceis quase sempre não nos levará para o melhor caminho.
• Em muitas situações não existem uma opção boa e uma ruim para escolher. Se fosse assim, seria fácil. Nesses casos, não se trata de escolher a melhor decisão, mais sim a menos pior. Tenha consciência disso e fique com a consciência tranquila.
• Cuidado para não tomar decisões com objetivo de melhorar seu status social. Isso é corriqueiro, infelizmente. Tome decisões baseadas onde você quer chegar, no que é certo, nos seus princípios, no que lhe deixa feliz ou realizada. Evite tomar decisões para lhe fazer parecer melhor para os outros.
• E não se esqueça: não tomar decisão é uma decisão.
Tendo dado essa contextualizada, agora vou dividir com vocês algumas das minhas técnicas preferidas para tomar decisões. São técnicas que uso corriqueiramente e de maneira consciente. Algumas são óbvias e conhecidas e são óbvias e conhecidas porque funcionam. Não se esqueça de usá-las. Outras são menos conhecidas ou intuitivas, mas têm funcionado bem comigo.
• Não tome nenhuma decisão sem antes deixar muito claro para você qual é o seu objetivo. Por mais óbvio que possa parecer, muita gente não faz esse dever de caso e vai na inércia.
• Faça a tradicional listinha de pontos positivos e negativos, vantagens e desvantagens. Ela nunca vai sair de moda. Tem gente que elabora ela, colocando pontuações e pesos, mas eu não chego a esse ponto.
• Minha vida mudou depois que eu entendi que existem decisões reversíveis e irreversíveis. Se antes eu passava um monte de tempo analisando cada decisão, hoje em dia eu só faço isso com as decisões irreversíveis. Quando ela é reversível, eu ajo rápido, avalio o resultado e se for negativo eu a reverto. Impossível dizer o quanto isso tem me ajudado.
• A minha outra grande arma para tomar boas decisões é o modelo de decisões baseadas em princípios. Eu tenho muito claro quais eles são e quando existe alguma decisão difícil a ser tomada eu recorro a eles. A dúvida vai embora e a paz de espírito toma conta do pedaço.
• Outra técnica que uso em momentos cruciais é me perguntar se essa decisão me aproximará ou afastará da pessoa que eu quero ser. Uso muito em grandes decisões ligadas a novas possibilidades de negócio e trabalho.
• Dentro da mesma linha de raciocínio, mas uma pouco diferente, considere tomar as decisões que lhe deixarão mais feliz e que ajudarão no seu crescimento pessoal.
• Tire as palavras da sua cabeça e escreva-as. É fundamental escrever ao tomar uma decisão, pois ao escrever você clarifica e organiza as idéias.
• Aprendi que entre o preto e o branco existem muitos tons de cinza e que a criatividade é uma grande aliada para nos tirar de becos sem saída. Abra a sua cabeça, tente enxergar novos e diferentes ângulos, foque no objetivo e tente encontrar caminhos até lá.
• Algumas vezes tomar a decisão significa decidir o que é aceitável e o que não é aceitável. A decisão fica muito mais fácil quando colocamos dessa maneira.
• Somos péssimos para receber conselhos, mas somos ótimos para dá-los. Uma técnica que uso frequentemente, especialmente em decisões difíceis e quando estou comprometido com situações onde já gastei muita energia, dinheiro e tempo ou quando tenho muito envolvimento emocional, é me perguntar duas coisas: 1) Qual conselho eu daria para alguém nessa situação?; 2) Se eu contratasse um consultor sem envolvimento com a situação, o que ele faria com relação a isso?
• Já falei sobre isso no início, mas repito pela importância: eu respeito meu instinto acima de qualquer coisa. Se ele diz para não ir em frente, eu não vou.
• Preste atenção e de preferência siga as opiniões de quem lhe ama e está por perto. São pessoas que querem o seu bem e não têm agenda oculta. Elas conseguem ver as coisas de um jeito que você não consegue devido a estar envolvido emocionalmente com a situação.
• Outra regra fundamental que tenho é de me perguntar se isso vai continuar me afetando após um ano. Em caso negativo, não perco meu humor e decido rápido. Mas se for afetar meu futuro, gasto bem mais energia para tomar a decisão.
• Existe uma técnica mais elaborada do que essa que eu particularmente não uso com frequência, mas que pode ser útil para você. É a chamada regra 10/10/10 onde você avalia as consequências daquela decisão em 10 dias, 10 semanas e 10 anos.
• Também aprendi a fazer pilotos quando não souber qual é o melhor caminho. Faço testes em menor escala e avalio seus resultados. Só tomo a decisão final após realizar os pilotos.
• Quando estiver procrastinando uma decisão, ligue um timer de 3 a 5 minutos e coloque no papel todas as considerações que vierem à mente. Todas as coisas importantes aparecerão ali. Após isso é hora de decidir.
• O melhor método para tomar decisões complexas é analisar a situação exaustivamente e recolher todas as informações necessárias. Estude suas implicações, vantagens e desvantagens. Raciocine e seja racional, mas após isso incube o problema. Durma com ele e passe um tempo sem pensar nele. Só após isso, após dar tempo para seu inconsciente se manifestar, é que você deve tomar a decisão final.
• Outra lição que aprendi é a evitar o efeito manada. Via de regra, você deve ir na direção contrária ao efeito manda.
• Nunca faça algo que possa lhe levar para a cadeia. Essa parece óbvia, mas muitas vezes as pessoas ambiciosas esquecem dela. Muita gente boa já se perdeu no caminho despeitando leis. Eu tenho um medo danado e meus interesses e ambições sempre param quando me lembro de que devo fazer o máximo possível para ficar fora da cadeia.
• Outra pergunta que devemos fazer em momentos críticos e onde a linha entre o certo e o errado é tênue é nos perguntar o que nossa mãe acharia disso.
• Nunca tome decisões em dias muito bons ou muito ruins ou quando estiver de cabeça quente. Todo mundo sabe disso e todo mundo desrespeita essa máxima. Eu sou humano, portanto também a desrespeito. Porém, como tenho ciência disso, a quantidade de vezes que tenho desrespeitado essa regra tem diminuído muito nos últimos tempos.
• Algumas pessoas advogam que devemos primeiro encarar e decidir os grandes problemas. Claro que eles são os mais importantes, mas nem sempre são os mais urgentes. Além disso, eu adoro a sensação de enfrentar e resolver vários problemas menores, portanto tenho a tendência de decidir logo as decisões óbvias e fáceis.
• Já falei sobre isso acima, mas repito: quando estiver protelando uma decisão, defina um período ou data limite para decidir. Eu elencava toda semana três assuntos que estavam pendentes e que, por serem difíceis ou desconfortáveis, eu empurrava com a barriga. Felizmente a lista foi diminuindo e hoje não preciso mais fazer a listinha.
• Outro ponto importante na hora de tomar decisões difíceis é se perguntar se aquilo vai impedir você de dormir em paz ou se vai tirar sua paz de espírito. Por maior que seja a recompensa, não siga esse caminho.
• Para quem gosta de processos mais elaborados de tomada de decisão existem duas matrizes que você pode utilizar:
- A Matriz Eisenhower onde você categoriza algo como urgente, não urgente, importante e não importante. A prioridade máxima deve ser dada ao que é urgente e importante e a mínima ao que é não urgente e não importante.
- A Matriz de decisão onde você categoriza alguma decisão como reversível ou irreversível e com consequências e sem consequências. Mais uma vez, você deve focar suas energias no que é irreversível e com consequência, gastando menos energia no que é reversível e sem consequências.
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